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sábado, 24 de outubro de 2009

Conjugando o verbo "amar".

Para amar, você precisa de um coração. Para continuar amando e selar um relacionamento estável, maturidade uma mente equilibrada é mais que necessária. Além, claro, da disponibilidade de fazer pelo outro, da doação, da entrega, das renúncias e de outros pequenos sacrifícios que as relações felizes exigem de você. Nenhum relacionamento é fácil de se manter. É uma renovação constante de quem somos, e para quem somos. É procurar seus próprios defeitos, é querer mudar sempre pra melhor, em prol de você e daquela pessoa que te acompanha.

Amar é fácil. Podemos amar à distância, platonicamente ou não. Amar de perto, continuamente, não é sempre muito fácil. É, claro, deliciosíssimo. Amar é provavelmente a sensação mais gostosa e intensa que já tive. Amar faz com o que eu me sinta libérrima, e ao mesmo tempo, protegida nos braços dele. Amar é tudo aquilo que eu procurava, é o significado das minhas buscas infindáveis, que se concretizou finalmente há mais ou menos um ano, e que continua a se concretizar a cada novo segundo que estou viva.

Um bom relacionamento tem seus dias de ovelha e de lobo, assim como nem todos os dias do verão são ensolarados. Foi a vida quem quis assim, e mesmo que se viva num mar de rosas, a exceção da regra chega, pra nos provar que nada é ou será perfeito. Sou feliz pelo relacionamento que tenho, pelo namorado que tenho, e por poder bater no peito e dizer que nunca tivemos uma briga. Louvo o tempo inteiro as nossas personalidades tão perfeitamente conjuntas, as nossas doses de compreensão e paciência, e esse amor infinito do qual compartilhamos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Taste of Freedom.

Hoje é dia 15 de outubro: além de feriado, comemora-se mais um aniversário de Pryscilla (a moça de vestido colorido na foto) nesta bela quinta-feira.

Lembro perfeitamente do 15 de outubro de 2008: Acordei um pouco baqueada de tudo o que tinha acontecido no dia anterior: o corpo estava dolorido, e eu, um pouco cansada, mas disposta a fazer comprinhas com mamãe. As primeiras respiradas daquela manhã de quarta-feira invadiam os meus pulmões, comemorando o dia anterior.

Eu estava na Lojas Americanas, escolhendo o meu novo aparelho de celular. O celular toca: "Talles".

R: "Alô?"
T: "Alô, Raissa?"
R: "Oi Talles, tudo bem?"
T: "Tudo sim. Como você tá?"
R: "Tô bem. Por incrível que pareça, acho que nunca estive tão bem."
T: "Que ótimo, então. Tipo, tu vai sair pra algum canto hoje?"
R: "Sabe que eu não sei? Acho que mainha não iria deixar, tenho que estudar, sabe?"
T: "Poxa, mas é feriado. Tais sabendo do aniversário de Pryscilla?"
R: "Tô sim, mas sei lá.. Não sei se mainha deixa, sério mesmo."
T: "Mesmo sendo feriado? Ela deve deixar, pô."
R: "É, eu vou falar com ela aqui. Tu vai?"
T: "Eu não sei. Se você for, eu vou."
R: "Mas você e Pryscilla e a prima dela não tinham deixado de se falar por conta daquelas histórias da tua ex?"
T: "É, mas isso é passado. Não tem pra quê eu ficar desse jeito com elas, até porque elas não tem culpa de nada."
R: "Verdade. Então, tu vai lá, falar com elas e tudo mais?"
T: "Se você for, sim."
R: "Então eu vou falar com mainha aqui. Certo?"
T: "Certo. Tu tais onde? Tais ocupada?"
R: "Tô comprando meu celular aqui no shopping, mas tô muito ocupada não. Por que?"
T: "Tipo.. Tu acha que eu devo cortar meu cabelo?"
R: "Ahn, como assim? Kkkkkk."
T: "Sei lá, tô achando ele grande. Tu acha que eu devo cortar ele curtinho, ou deixar ele maior mesmo?"
R: "Meu filho, CORTE! Kkkkkk."
T: "Sério, vey? Kkkkk. Pensava que tu gostava dele grande."
R: "Kkkkkk, eu gosto! Mas acho que você fica bem de cabelo curtinho, espetado. Sabe? Deve ficar muito bonito."
T: "Hmm.. Tá certo então."
R: "E aí, vai cortar?"
T: "Se você for hoje à noite, você vê se eu cortei ou não. Se não, vê amanhã na aula."
R: "Certo, então.. Kkkkkk. Te ligo se eu for hoje."
T: "Ok, me ligue mesmo. Um beijo."
R: "Outro, tchau."

Milagrosamente, mainha deixou eu ir. Liguei pra ele, confirmei e pronto.

R: "Talles?"
T: "Oi, Raissa."
R: "Mainha deixou eu ir pro aniversário."
T: "Sério? Ótimo, então. Eu também vou."
R: "Certo. E aí, cortou o cabelo?"
T: "Não sei.. Kkkkkk."
R: "Sério! Kkkkkk."
T: "À noite você vê. Agora, eu vou aqui no cabele.. ops, eu vou aqui. Kkkkk. Que horas tu chega?"
R: "Umas 18:30, 19h.. Né?"
T: "Ok, vou chegar um pouco mais cedo."
R: "Ok, tudo certo."
T: "Ah, só mais uma coisa: vai de vestido?"
R: "Ahn, como assim? Kkkkk."
T: "Eu te acho linda de vestido. Vai?"
R: "Eita, vou ver se tem algum lavado aqui, kkkkk. Não sei se dá, mas vou tentar."
T: "Ok, tudo bem. Até mais tarde então. Um beijo."
R: "Oooutro, tchau."

Cheguei às 19h, acho. Estávamos vestidos desse jeito: ele, com uma camisa de tricot cinza, um crucifixo dourado e um brinco de mesma cor, e eu com um vestidinho vermelho tomara-que-caia qualquer, que achei enfurnado no armário, só pra satisfazer a vontade dele.

Quando cheguei, falei informalmente com todos, exceto com ele, com quem troquei dois beijinhos, e se não me falhe a memória, um breve abraço. Ele havia separado uma cadeira ao lado dele, e pediu que eu me sentasse nela. Disse que eu estava linda (apesar de estar bastante desarrumada e com cara de doente). Ele sim, estava lindo.
Eis que encontro ele, todo reluzente, com aquela argolinha dourada brilhando no canto da orelha. Que estranho, ele havia ficado TÃO bem de brinco!

Abrindo um par de parênteses, eu sempre odiei homem de brinco. Há um ano atrás, homem de brinco pra mim era sinônimo de breguice. Também DETESTAVA bijouterias da cor dourada. Eu odiava inclusive ouro amarelo. Até com as jóias eu era fresca: se fossem me dar uma de presente, que fosse ouro branco, prata ou até aço, mas ouro amarelo, não.

Mas com ele.. Bem, com ele foi diferente. Estava tão charmoso, e tão admirável.. E, meu Deus, que bonito ficou o dourado refletindo na pele clara dele. E o crucifixo? Ali mesmo comecei a gostar mais dele: temos a mesma religião, e praticamente na mesma intensidade.

Mas eu não consegui pensar em mais nada, nem mesmo em Deus. Só pensava nele. Nossa, mas ele ficou tão lindo de cabelo curto. Meu Deus, ele tá lindo. Queria beijá-lo. Queria beijá-lo ali, e agora. Não importassem os colegas da sala que estavam presentes. Queria beijá-lo, e beijá-lo de novo. Mas me contive.

Ao quase-fim da festa, decidimos passar pela calçadinha. Recostei a cabeça no colo dele, enquanto ele mexia no meu cabelo. Conversárvamos sobre nós mesmos, sobre as nossas loucuras.. E então, eu comecei a me lamentar.
R: "É um pena que tudo tenha acontecido assim."
T: "Assim como?"
R: "Bem, acontece que eu gosto muito de você."
T: "Eu também. Eu também gosto muito, muito mesmo de você."
R: "Verdade?"
T: "Até diria algo além disso, mas.."
R: "Mas não diga. Não é a hora, e seria um tota desperdício."
T: "Como assim?"
R: "Esquece. Acontece que gosto mesmo de você. Eu e você temos tanto em comum, tantas afinidades, nos damos tão bem, nos respeitamos, nos entendemos, temos situações parecidas de vida, cicatrizes e tudo mais.."
T: "Isso é verdade.."
R: "E triste, ao mesmo tempo."
T: "Como assim?"
R: *suspira* "Talles, você é o tipo cara ideal pra mim. Exatamente o cara com quem eu namoraria, o protótipo da pessoa que eu sempre esperei.. E agora, já está tudo perdido. Começamos da maneira mais errada possível, e sei que não poderia sair nada sério disso tudo.. É uma pena, é lamentável. Dá um pouco de arrependimento, embora eu não trocasse isso que temos agora por nada."
T: "Não fale das coisas que você não tem certeza. Não é desse jeito, não é assim.. Fique calma."
R: "Eu só lamento.. Lamento gostar tanto de você e ter jogado uma das grandes oportunidades da minha vida no lixo."
T: "Não fale isso, sério. Não é desse jeito. Acredite."
R: "Certo.. Vamos mudar de assunto, então."


Foi essa conversa que resultou no que somos hoje. Segundo recentes confissões, foi nesse dia que ele percebeu que gostava de verdade de mim. Se eu soubesse o que o futuro me reservava nesse dia.. Nossa, eu já estaria sendo feliz por antecipação.


Feliz aniversário, Prys.
Te amo, Pinguas.

(essa foto é da época que a gente não sabia sair bem em foto, KKKKKKKKKKKK.)

sábado, 3 de outubro de 2009

Saturday's the only day that I wake up thinking about.

Penso em você todos os dias. Gosto de divagar, mergulhar nos pensamentos e explorar a fundo a minha memória. Gosto de recordar todos os momentos, e adoro quando procuro a parte ruim disso tudo. Como é possível viver um conto de fadas? Como é possível ser tão feliz? Como é possível ser assim, ser tão tua, e você ser tão meu? As lembranças envolvem, a saudade aperta, a ansiedade resfria o estômago e o alívio toma conta: Hoje é sábado. Com a graça do meu bom Deus, hoje é sábado. Eu vou poder sair correndo ao teu encontro, pular no teu colo, mexer nos teus cabelos, te beijar a boca, sorrir, te fazer sorrir, sorrir mais, me afogar em mais sorrisos compartilhados, esquecer por um momento que o mundo existe e, finalmente, respirar à brisa mais pura, que só existe quando você tá do lado.

Sábado, eu só não te amo mais do que amo o meu namorado.