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domingo, 20 de dezembro de 2009

20/12/09

É inevitável pensar que hoje completamos um ano de namoro, sem olhar pra trás e ver como começamos. Recordo bem do dia vinte do ano anterior, de quando saímos, de quem encontramos, de quem encontrei, da falta que senti de ter você ao meu lado. Mas, claro, era tudo compreensivo, pois coincidentemente, era véspera da segunda etapa do vestibular também.

Lembro da nossa apreensão e ansiedade pra selarmos o nosso relacionamento-sem-nome. Você me pedia em namoro mil vezes, e mil vezes eu dizia 'calma, agora não', embora o que eu mais quisesse era gritar um 'SIM!' bem alto. Quis seguir os meus instintos, rezar a cartilha que eu bem conhecia, quis fazer tudo ao meu modo. Mas você veio pra mudar tanta coisa em mim, que me fez mais maleável, até para as escolhas mais delicadas.

De início, pensava que esse novo namoro não fosse ser duradouro ou sequer saudável. Eram tantas coisas acontecendo, tanto empecilhos no nosso caminho, puxando cada um pro seu lado oposto, que por muitas vezes pensei que não fosse conseguir. Nunca tivemos problemas um com o outro, mas tudo o que acontecia ao nosso redor que tendiam ao nosso fim foram bem combatidos, e cá estamos: firmes e fortes.

Tínhamos tudo pra dar errado. Você em outra cidade, mentiras vindas de outras pessoas, outras que não concordavam nem um pouco com a nossa união, burburinhos e fofocas ferrenhas.. Mas soubemos contornar tudo isso, quiçá problemas maiores, se estes de fato aparecessem no nosso relacionamento.

Vivo hoje ao teu lado um paraíso. Cada dia chega com uma nova surpresa, uma nova descoberta e um novo motivo pra me fazer te amar e te admirar mais. Você, além de ser tudo o que qualquer mulher procura em um homem, é um espelho pra mim, e guarda em si todas as qualidades que almejo.

Há uma música (bem conhecida) de Shania Twain, que se chama "You're still the one". Acordei hoje com ela na cabeça, e - engraçado -, ela se encaixa perfeitamente nessa ocasião. Antes da música começar, Shania diz: "When I first saw you, I saw love. And the first time you touched me, I felt love. And after all this time, you're still the one I love.". E foi exatamente assim que aconteceu. Era amor desde o início, tornou-se amor com o tempo e hoje, graças a você, é amor que eu transpiro.


"Parece que conseguimos;
Olhe o quão longe chegamos, meu querido
A gente pode ter pego o caminho mais longo,
Mas sabíamos que um dia chegaríamos

Eles disseram: "Eu aposto que eles nunca conseguirão"
Mas olhe como nós ainda continuamos
Continuamos juntos, e seguindo em frente

Você ainda é aquele para quem eu corro
Aquele a quem eu pertenço
Você é aquele que eu quero pra vida
Você ainda é aquele que eu amo
Aquele com quem eu sonho
Você ainda é aquele pra quem dou boa noite

Não há nada melhor:
Nós derrotamos os obstáculos juntos
Ainda bem que não os escutamos:
Olhe o que nós estaríamos perdendo

Eles disseram: "Eu aposto que eles nunca conseguirão"
Mas olhe como nós continuamos a crescer
Continuamos juntos, e seguindo em frente.

Você ainda é aquele para quem eu corro
Aquele a quem eu pertenço
Você é aquele que eu quero pra vida
Você ainda é aquele que eu amo
Aquele com quem eu sonho
Você ainda é aquele pra quem dou boa noite."


You'll always be my one-and-only. Thank you for supporting me when I need you the most, and for showing me that life's way more tasteful as long as you're here, around me. I love you, I cherish you for all my eternity. Congratulations for us. Thank you for being the best boyfriend/friend/confident/shoulder/partner and all you are for me. Last year, I asked Santa Claus for something to change my life. Well, he got that one right. You're my gift, without validity or change. You are the gift I'll always want to get from Christmas. Please, be it. And so I'll have a amazing New Year coming. I love you, and I can't no longer find more words to describe you how I feel about you, me and all we're living. I love you. That's the closer I'l ever get. I love you. I really love you.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Sobre o amor, mais uma vez.

Apesar de nunca ter vivido grandes desilusões amorosas ou ter estado na boa e velha "fossa", sempre me julgaram uma romântica incurável, sonhadora e sentimental demais. Sou um bocado dessas coisas, verdade, mas não vivo em ilusões, como a maioria das pessoas que ganha tais adjetivos.

Acredito no amor. Pensará alguém, talvez, que digo isso com a boca cheia porque tenho um namorado e porque mantenho um (excelente) relacionamento há pouco mais de um ano. Mas já tive essa convicção antes, e teria mesmo se continuasse solteira. Não devemos abrir mão de nada nessa vida, menos ainda do amor.

Me incomoda muito ouvir alguém dizer que já "amou" outra pessoa, ou que o amor de fulano acabou-se com o tempo. Sinto em dizer, mas não fora o amor que acabou. O que acabou foi a vontade que um tinha de ver o outro, o desejo mútio, e a paciência para se conviver e aceitar um ao outro, com suas qualidades sobressalentes e seus defeitos petulantes. Acabou-se o assunto da conversa, o anseio pelos carinhos, ou até mesmo foram os carinhos que se acabaram. Vieram, em seus lugares, a frieza, a indiferença, a dissimulação, o cotidiano ferrenho, a rotina e o desapego. Mas o amor, este nunca foi embora, porque sequer tinha chegado lá.

Amor não é ioiô, não é elástico nem é peça de roupa que você tira-e-bota. Amor é como cola Super Bonder, sendo que demora mais que cinco segundos pra "grudar" no outro. Amor vem pra ficar, e fica. O amor é pungente, sólido, maciço, tátil, refinado, indivisível, uniforme. Por ser tão único, o amor (de fato) só acontece uma vez, a fim de não "desacontecer". Procure em seus Aurélios a palavra "desamor". No Google, sim, encontraremos uma definição bonita e plausível desse verbete coloquial inventado pela atualidade, que significa o "contrário do amor". Dizem ainda que aquele ou aquilo que fora amado chama-se "desamado", ou até "mal-amado".

Drummond, no célebre poema "Quero", fez menção ao contrário do amor (se esse pudesse existir), no último verso de sua última estrofe, que diz:

"Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
Verdade fulminante que acabas de desentranhar,
Eu me precipito no caos,
Essa coleção de objetos de não-amor."

Concluindo meu pensamento, "desamor" ou qualquer sentido contrário do amor não existe. Existe o amor, e ponto final. E nada dizer que "amei" você, que "fui amado" ou que o amor deu-se o fim. Aprenda a dar nome aos bois: isso se chama PAIXÃO, ou algo tão fútil e bobalhão como ela. Sim, já tive paixões, e não me arrependo de nenhuma delas. Mas a convicção plena do amor não se equipara às paixões. Prefiro mil vezes a calmaria e o mormaço do amor que o rush e a adrenalina das paixões.