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sábado, 13 de fevereiro de 2010

13/02/10

Querido diário,

quando acordei hoje às oito ou nove da manhã, me recordo de ter erguido os braços aos céu e agradecido a Deus pelo sábado que havia chegado. Organizei algumas coisas da casa com minha mãe, e fomos ao Pet Shop deixar os meus felpudos no banho. Mamãe conseguiu a façanha de ter imprensado o meu polegar enquanto fechava o vidro da porta (do passageiro). Meu dedo ainda está muito dolorido, por isso mal consigo escrever.

Com o dedo inchado e muita dor, fomos ao Sebrae porque mamãe queria comprar umas roupinhas. Em uma boutique, provei um macacão colorido muito bonito, mas ele não coube em mim (graças ao meu tamanho e ao número do meu busto - que saco). Declaro ódio mortal às boutiques que só fazem roupas pra gente baixinha e sem peito.

Mamãe foi em outras boutiques e comprou mil peças. Decidi não levar nada, em virtude da dor no dedo. Fomos ainda ao supermercado fazer a velha feira do sábado,e voltamos voando pra casa. Me arrumei, e às 17h estava no shopping ao encontro do meu amor.

Querido diário, não sei o que me ocorre agora, mas só desta vez pude me dar conta de que é impossível não estar ou ficar feliz ao lado dele. O simples fato de vê-lo sorrir me faz querer sorrir também, nem que seja pra lhe dar mais motivos para manter aquele sorriso tão bonito.

Hoje, mais que nunca, observei atentamente seus traços, tateando cada centímetro de seu rosto. Fiz questão de senti-los também com a ponta do nariz e com os lábios, cheiro a cheiro, toque a toque.

Não sei porquê motivo, mas quero (e talvez precise) tocá-lo a todo instante, nem que seja pra manter a delícia do contato corporal entre duas almas apaixonadas. E me refiro aqui ao toque clássico e inocente de duas mãos, ou de partes ingênuas, como braços, ombros, pescoços.

É como se todas as partes dele tivessem o espaço certo da minha mão, e de todas as outras partes do meu corpo com as quais eu consiga senti-lo. Quero abraçá-lo o tempo inteiro, e mantê-lo comigo, por proteção ou mesmo medo de que ele se vá.

Outra coisa, querido diário: adoro respirá-lo. Não apenas "cheirá-lo", porque isso implica fragrâncias artificiais - ou não. Gosto de sentir todos os seus odores poríferos, e perceber seus aromas dançando pelas minhas narinas.

Outra sensação adorável é a de prová-lo. Minhas papilas vão de encontro ao seu sabor inigualável, e é como se todos os outros sentidos fossem descartados. Seu sabor é tão intenso que, se pudesse, devorar-lhe-ia todos os dias, numa antropofagia inocente, platônica e apaixonada. Mas esta não se faz tão necessária assim, já que o amor a mim devotado é o alimento essencial à minha alma.

Querido diário, posso assegurar que não estou sob efeito de medicamentos, álcool ou outra coisa senão o amor. Dias e dias se passam, e só o que recebo são razões para sertão feliz. Hoje o meu humor pode ser definido como "radiante", ou algum adjetivo tão escandaloso e enfeitado.

Meu coração está pacífico. Nada de batimentos acelerados ou arritmias repentinas. A pressão 9 por 8 reina, bem como a tranquilidade, a suavidade, a leveza, a felicidade.. E o amor, claro.

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